terça-feira, 21 de maio de 2013

Descobrindo um pouco sobre: Agatha Christie



AGATHA CHRISTIE



Eu estava lendo um dos romances policiais da Agatha Christie , e pensei:” O que nós sabemos sobre as pessoas que escrevem os livros que tanto amamos? Qual a história das pessoas que estão por trás desses best sellers? “ Reparei que sabia muito pouco sobre alguns autores que leio frequentemente, então resolvi fazer uma pesquisa em alguns sites sobre alguns deles. E como eu estava lendo a musa do crime, então resolvi começar por ela. E pretendo falar sobre outros, de acordo com os livros que vou lendo, ok?! Então vamos lá.





A RAINHA DO CRIME.
Agatha Christie  vendeu bilhões de livros pelo mundo e foi traduzida para 45 línguas, sendo ultrapassada em vendas somente pela Bíblia e por Shakespeare.
Agatha Mary Clarissa Miller, nasceu em 15 de setembro de 1890, na cidade inglesa de Torquay, mais precisamente na mansão Ashfield. Cresceu ouvindo as histórias de Conan Doyle, Edgar Allan Poe e Leroux, contadas por sua irmã mais velha, Madge. Mas foi a mãe que lhe incentivou a começar a escrever contos, quando um forte resfriado fez a menina Agatha ficar alguns dias de cama. Anos mais tarde, continuaria escrevendo encorajada por Eden Phillpotts, teatrólogo amigo da família. Já famosa diria que, no início, todas as suas histórias eram melancólicas e que a maioria dos personagens morria no final.
Em 1914, casou-se com o Coronel Archibald Christie (a quem ela chamava de Archie), piloto do Corpo Real de Aviadores. Com ele, além de herdar o nome com a qual se tornaria a maior celebridade dos romances policiais, Agatha teve uma filha, Rosalind.
Primeiro romance policial
O seu  romance de estreia foi , O misterioso caso de Styles, foi concebido no final da Primeira Guerra Mundial. Foi depois de trabalhar como enfermeira, quando fora transferida para o dispensário que, junto aos medicamentos, voltou a pensar na ideia que mudaria para sempre a sua vida.
E assim nasceu O misterioso caso de Styles, trazendo pela primeira vez o detetive belga Hercule Poirot, personagem que conseguiria ser quase tão popular quanto Sherlock Holmes. E não só esse livro, como outros, foram influenciados pelo trabalho de Agatha no dispensário e possuem mortes por envenenamento.
Em 1926, após ter lançado a média de um livro por ano, Agatha Christie escreveu aquela que ficou conhecida como sua obra-prima: O assassinato de Roger Ackroyd. O livro, primeiro publicado pela editora Collins, marcou o início de um relacionamento autor-editor que durou meio século e rendeu 70 títulos. 
Agatha casou-se pela segunda vez em 1930 com o arqueólogo Sir Max Mallowan, 14 anos mais jovem. E foi ao lado dele que a escritora viajou para o Oriente Médio, apaixonou-se pelo Egito e inspirou-se para criar histórias como Morte no Nilo e E no final a morte.
Em 1971, Agatha recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico.
Faleceu em 12 de janeiro de 1976, de causas naturais, aos 85 anos de idade em sua residência (Winterbrook), em Wallingford, Oxfordshire. Foi enterrada no Cemitério da Paróquia de St. Mary, em Cholsey, Oxon.
Além de um patrimônio avaliado em 20 milhões de dólares, deixou algumas obras prontas, publicadas postumamente, como Um crime adormecido, sua Autobiografia e a coleção de pequenas histórias Os casos finais de Miss Marple, Enquanto houver luz e Problem at Pollensa.
Ao todo, é autora 66 novelas policiais, 163 histórias curtas, duas autobiografias, vários poemas, e seis romances “não crime” com o pseudônimo de Mary Westmacott.
Pioneira em criar desfechos impressionantes, verdadeiras surpresas para os leitores, seus textos seguem fascinando as novas gerações.
Sua única filha, Rosalind Hicks, morreu em 28 de outubro de 2004, também com 85 anos e, assim como a mãe, de causas naturais. A partir de então, os direitos sobre a obra de Agatha Christie passaram a pertencer ao seu neto, Mathew Princhard. 

Agatha desaparece por 11 dias 
Esse é um caso curioso, eu confesso que não soube até fazer essa pesquisa. Olha essa história:


“ Em 3 de Dezembro de 1926, seu marido Archie revela que está apaixonado por outra mulher, Nancy Neele, e quer o divórcio, e então deixa a esposa, para passar um fim de semana com a amante e alguns amigos em Godalming, Surrey. Após chegar em casa e não encontrar o marido, Agatha abandonou a casa em Styles por volta das 21h45 daquela noite com uma pequena mala. Na manhã do dia 4 de Dezembro seu carro foi encontrado em um barranco no lago de Silent Pool em Newlands Corner, com os faróis acesos. Dentro do Morris Cowley verde foram deixados um casaco de pele, a sua mala e uma carteira de motorista vencida. O desaparecimento da autora se tornou notícia em Surrey quando a polícia local publicou um relatório de pessoas desaparecidas, e passou-se a oferecer £100 para quem tivesse qualquer informação sobre a autora. Aviões, mergulhadores e escoteiros buscavam por Agatha - ao todo a busca teve a ajuda de 15.000 voluntários.
Várias informações foram acrescentadas à história do desaparecimento da autora, no livro The World of Agatha Christie. Martin Fido diz que na semana de seu desaparecimento Agatha deixou uma carta para Carlo Fisher, sua secretária pedindo para cancelar uma hospedagem em Yorkshire. Segundo Martin, a autora escreveu também uma carta ao marido fazendo-lhe duras críticas. Ainda no sábado, antes da descoberta do carro da autora, ela havia escrito uma carta a Campbell Christie, de Londres, dizendo que iria para Yorkshire, mas a carta foi perdida antes que Campbell pudesse lê-la. Uma nota também foi escrita para o vice-chefe de polícia de Surrey (ainda antes de encontrar-se o carro de Agatha), informando que Archie temia por sua segurança. 
Descoberta  

Agatha Christie estava desaparecida há 11 dias, quando a polícia soube que ela estava no Hydropathic Hotel (hoje Old Swan Hotel), em Harrogate. Agatha chegou lá de táxi no dia 4 de Dezembro levando consigo apenas uma mala.
A autora estava hospedada sob o nome de Teresa Neele (o mesmo sobrenome da amante de seu marido), dizendo ser da Cidade do Cabo, e explicando que era uma mãe de luto pela morte de seu filho. No hotel, Agatha foi vista dançando, jogando bridge, fazendo palavras cruzadas e lendo jornais. Curiosamente, a autora deixou um anúncio no The Times dizendo que Teresa Neele procurava parentes e amigos da África do Sul. A autora foi reconhecida no hotel pelo músico Bob Sanders Tappin, que reivindicou a recompensa de £100. Sanders disse que se dirigiu à autora como "Mrs. Christie" e que essa respondeu-lhe, mas disse que estava sofrendo de amnésia. Agatha foi encontrada pela polícia no dia 19 de Dezembro."

Até hoje não se sabe sobre quais circunstâncias se sucedeu esse “desaparecimento”, não se sabe se foi algo planejado, ou ela realmente estava sofrendo de amnésia. Alguns disseram que ela o fez para alavancar as vendas de seu livro publicado naquele período.
 Acho que dá para ter uma noção sobre quem foi a “Rainha do Crime”, não é gente?!  Logo, logo vou postar uma resenha sobre os livros " O assassinato no expresso do oriente", "O natal de Poirot", "Cai o pano". Beijos e espero que tenham gostado. ;)







2 comentários:

  1. Ah! Eu também Paloma. Eu já conhecia a escritora, mas nunca tinha lido, quando comecei não consegui mais parar.Muito Bom! :)

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