Resenha : O Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie

Sou novata na área de romances policiais. Comecei com a Agatha Christie a pouco tempo. Mas, já a um tempo tinha um Box, com três livros da autora (“O assassinato no Expresso do Oriente”, "O natal e Poirot” e  “ Cai o Pano”) ,porém nunca tinha pego para ler - para mim era um pouco desinteressante-  para a minha surpresa, o resultado final agradou bastante. 

Hoje vou fazer uma resenha do livro " O Assassinato no Expresso do Oriente". Espero que gostem.

O primeiro que lí dos três, foi "o Assassinato no expresso do Oriente"( originalmente Murder on the Orient Express), no começo tinha de me esforçar para acompanhar. - porque cá entre nós, não existe uma forma de ler um romance policial e não tentar dar uma de Hercule Poirot, também.- Mas fui me acostumando ao modo de narração, e aí tudo fica mais intenso. A cada cena e descrição dos movimentos, olhares e gestos dos personagens eu ia pensando “ no que será que Hercule Poirot está prestando atenção?”.  Nesse livro, o enredo é bem intenso. Muitas pessoas dentro de um trem que está preso numa tempestade de neve e com um morto em uma das cabinas. O que você acha?

Depois de terminar um trabalho em uma cidade, o Detetive Poirot recebe outro chamado, e espera o trem para seguir viagem a bordo do expresso do oriente, numa companhia onde seu amigo M. Bouc é diretor. Mas assim que chega a plataforma  de Aleppo percebe algo incomum, O vagão está bastante movimentado, numa época muito improvável, inverno.   E quando Poirot atenta para o fato de o trem está cheio naquela época de frio intenso, é como um prelúdio.  Num determinado momento da viagem, o trem entra numa nevasca, o que o faz ficar parado por algum tempo. As investigações iniciam quando um homem chamado M. Ratchett é morto a facadas dentro da sua cabina no vagão Istambul–Paris, na primeira classe. M. Ratchett era um homem de olhos "selvagens" assim o descreveu poirot, a observá-lo por bastante tempo no carro-restaurante. Para Poirot ele era um homem muito suspeito. A surpresa é que o Homem já sabia o que lhe esperava, pois solicitou os serviços de Poirot, como "segurança" ou algo do tipo, porém Hercule Poirot não aceitou o caso, pois não aceitava nenhum caso que não lhe interessasse, e também porque não tinha ido com a cara de "felino prestes a atacar" do pobre homem. Ao descobrirem o terrível assassinato da cabina número 02, o diretor da companhia logo  convidou Hercule Poirot para tomar a frente do caso. Com os interrogatórios surgiram dualidades, e descobriu-se que, aparentemente, muitas pessoas tinham motivos para mata-lo, por causa de seus antecedentes. Durante as investigações surgem pistas falsas, vários suspeitos, identidades são descobertas. Mas até que se descubra quem realmente “pôs as mão nele”, segue-se uma série de suspeitas, cada um recebe sobre si os olhos investigativos de Poirot. E como Sempre Poirot  desvenda o mistério. O desfecho é simplesmente surpreendente, como todos os casos da Agatha.