Olá genteee. :)
Estávamos um pouco ausentes, Mas não pensem que eu esqueci, hehe. Então para cumprir o nosso cronograma aqui está uma resenha fresquinha de O Grande Gatsby de Scott Fitzgerald. Espero que gostem, é um livro muito bom. ;)
Eu poderia começar essa resenha de diversas maneiras,porém escolhi como
"pontapé inicial" um subtítulo
: " As desventuras de Nick Carraway".
É eu sei, eu juro que não estou escrevendo uma sátira sobre o livro do escritor
da era do jazz. Eu tenho plena convicção da genialidade de Scott Fitzgerald,
afinal não é pra todo mundo montar um enredo tão século XX, em 1920. E porque
"As desventuras de Nick Carraway"? Primeiro eu tenho que dizer que Nick Carraway é o narrador-personagem, que relata a história de Jay Gatsby. Agora eu posso responder... Porque parece que
ele é o que mais sofre na história. Ele chega na cidade sem conhecer ninguém e
acaba saindo com todos os outros nas costas. A prima superficial, o marido da
prima um brutamontes infiel, a "namorada" que ele acaba perdendo, e
claro, Gatsby um rico com um passado secreto, ao qual todos atribuem péssimos
valores.O único de quem eu tive pena no livro,Nick.
Resenha verdadeira:
Resenha verdadeira:
O Grande Gatsby, conta a história
de um homem, banhado no charme de um passado obscuro, o qual lhe rendeu
dinheiro suficiente para promover festas todos os fins de semana em sua mansão.
Juntando todos os tipos de pessoas, as quais muitas vezes nem conheciam o que
lhes pagava o champanhe. Uma vida rodeada por celebridades e pessoas de grande
estirpe, Jay Gastby era bem querido,
não acham?! Mas será que sempre foi assim? Onde nasceu esse homem tão
prestigiado? Em berço de ouro ou de feno? Essas indagações levam Nick a
procurar conhecer quem era o seu vizinho tão ilustre. Nick, apesar de morar ao
lado apenas observava o jardim do vizinho lotado de gente de todos os tipos. Mas,
para Carraway aquele homem era muito mais que apenas um ricaço, que enfeitava
sua enorme casa todos os fins de semana, para pessoas que nunca vira antes.
“ Se a personalidade é uma série contínua de gestos bem-sucedidos, então havia algo de grandioso naquele homem[...]”
Nick está numa nova cidade East
Egg, e para sua sorte - ou azar, vai muito do ponto de vista - sua prima Daisy
havia se mudado a pouco de Chicago para uma casa do outro lado da baía. Daisy
sempre foi uma mulher distinta, fina, sofisticada e homens faziam fila para
cortejá-la quando jovem. Quando era jovem conheceu um soldado por quem se
apaixonou, mas ele não tinha posses e ela vivia no luxo. Ele foi para a guerra
e ela ficou, desolada. Porém um tempo depois ele retorna, mas ela não o espera
mais, está noiva de um jogador de polo, Tom
Buchanan. Tom é um brutamontes, tem modos rudes, porém muito robusto e de
nariz aquilino. Se gaba até da grama do jardim do seu palacete branco. Quando Nick
encontra finalmente com eles já faz vários anos desde o desencontro de Daisy
com o seu soldado. E ela já tem uma filha de quatro anos com o Tom. Um
casamento aparentemente perfeito, Aparentemente.
Com o passar das semanas no
convívio de Tom e Daysi, Nick percebe algo estranho naquele casamento. Ao
desenrolar da história vai se descobrindo as "Puladas de cerca" do Tom, que com seu direito
inquestionavelmente Machista, vive a enrabichar-se a primeira mulher que lhe
enche os olhos. E logo se afirma sua suspeita, e é o próprio Tom quem a revela
a ele. Numa tarde Tom o leva num passeio a cidade, onde se encontra com uma
namorada. A namorada de Tom não é nem de longe sofisticada, é robusta e casada
com o mecânico, velho e estafado, que mora numa cidadezinha cinza a beira da
estrada. Carraway, claro, não se agrada da ideia de ter que compartilhar aquele
segredo, mas uma certa brutalidade nas palavras de Tom o fez ficar.
“[...] Numa tarde de domingo, estava indo de trem a Nova York na companhia de Tom e, quando paramos junto ao vale das cinzas, ele deu um salto, pegou-me pelo cotovelo e literalmente me empurrou para fora do vagão.-Vamos descer – ele insistiu. – Quero que você conheça a minha namorada.”
Nessa parte do romance, nós
percebemos porque o livro do Scott Fitzgerald, foi consagrado na literatura.
Sabendo que o livro é ambientado nos anos 20, Ter um enredo que fale sobre a
violação do matrimônio, Traição, é Sem dúvida um feito ousado para a época. Mas
já sabemos que Scott Fitzgerald, não era dos que se mantinham nos limites da
“permissividade” da sociedade, assim como Ernest Hemingway e Gertrude Stein,
juntos foram rotulados de a “geração
perdida” da literatura. E hoje são
consagrados Gênios, por seus enredos inovadores e nada conservadores. Então, aí
começa a “trama”. Tom Buchanan tem uma amante. Nick fica perturbado em saber
que a prima de gestos tão distintos e voz melodiosa, esteja sendo traída com
uma mulher tão grotesca como a Myrtle
Wilson. – ah! É esse no nome dela -.
Num dia, Nick se surpreende com
um recado trazido por um dos empregados do seu Vizinho, sr. Jay gatsby,
convidando-o para ir a uma de suas festas. Nick comparece, lá encontra Jordan Baker- uma amiga de Daisy, que conheceu no primeiro dia que visitou a casa de Daisy- e
sai em busca do anfitrião. Todos os convidados tinham um opinião diferente
sobre o passado do anfitrião, uns até diziam coisas terríveis sobre ele. A
partir daí ele vai conhecendo melhor Jay Gatsby, e percebe nele uma espécie de
áurea de tristeza ao fim de cada festa, a observar as estrelas olhando o outro
lado da baía.
“[...] A uns quinze metros dali, uma figura emergiu da sombra da mansão vizinha e ficou de pé com as mãos nos bolsos, observando a poeira prateada das estrelas. Algo em seus movimentos calculados e na postura firme de seus pés sobre a grama me revelou que era o sr. Gatsby em pessoa, tentando determinar que porção do nosso céu local lhe pertencia.”
Também descobrimos uma ligação do passado
entre a mocinha e Jay gatsby e é aí que começa a história de verdade.
Nick Carraway questiona o motivo de Gatsby promover festas para pessoas
desconhecidas. Qual a razão por trás disso? E aí percebe-se que Gatsby tinha
sim um motivo para promover festas todas as noites, seu grande motivo era que
“alguém” aparecesse. Mas, isso nunca aconteceu, então agora com Nick morando ao
seu lado, um fio de esperança reaparece. Ele se aproxima de Daisy e aí nós
sabemos que não apenas Tom tem sentimentos por outra pessoa, Daisy também tem
um passado em comum com gatsby e ela é a razão para ele estar ali. – não vou
contar os detalhes para não estragar, haha. – Eu acho que não posso falar mais nada sem dar
spoiler, então vou terminar por aqui. Eu espero que leiam e tirem suas próprias
conclusões. Eu achei bom. Não é tudo o que eu esperava que fosse, mas é Scott
Fitzgerald. E essa ostentação das riquezas, bailes, bebidas, elegância, essa é
a marca da "era do jazz". E isso eu percebi que sem dúvida
corresponde as expectativas de ambientação do livro. Então leiam!
Trechinho :
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