Olá pessoal, vim matar as saudades de vocês. Mas, também vim trazer mais uma sinopse e logo, logo mais uma resenha. Hoje vou postar a sinopse de "O Escafandro e a Borboleta" do Autor Jean-dominique Bauby, que é um livro que conta uma história real, forte e que nos faz pensar sobre como lidamos diariamente com a vida e com as pessoas que estão ao nosso redor. Tem força e determinação em cada página e deixa claro como o homem pode ser poeta mesmo dentro de uma redoma intransponível - eu diria até principalmente se for numa redoma intransponível, onde só se possa interagir consigo mesmo-. Então vamos a sinopse, quase fiz uma resenha no enunciado, haha. Mas tá valendo. Espero que gostem. Beijos.
Sinopse:
Livro: O
Escafandro e a Borboleta
Autor: Jean-Dominique
Bouby
Editora: Wmf
Martins Fontes
Pág.: 142
Para quem nunca ouviu falar em Jean-Dominique Bauby, não se assuste
esse é o único livro dele. O que é uma pena, pois é um dos livros mais
profundos e impressionantes que já li. Não só pelo seu conteúdo, mas também
pelas circunstâncias sub as quais foi concebido. Descobri através de uma prima
que me mostrou o filme – é tem um filme, também. Rs -, que ajuda a entender
melhor o livro. E fiquei simplesmente obcecada por comprar o livro, pesquisei
na internet, não tinha no estoque de nenhuma das grandes livrarias. – muito
triste, vocês entendem, rs- mas eu não
desisti, e acabei encontrando num sebo onlline no Distrito Federal, haha. Tudo
por um bom livro. Então vamos a sinopse. ;)
Jean- Dominique Bauby nasceu
em 1952. Jornalista, Tinha dois filhos e
era redator- chefe da revista Elle. A partir de 8 de dezembro de 1995 passou a
viver uma existência inédita de inválido profundo, segundo uns, ou mutante,
segundo ele mesmo.
Em 8 de dezembro de 1995, um acidente vascular cerebral mergulhou
brutalmente Jean-Dominique Bauby em
coma profundo. Ao sair dele, todas as suas funções motoras estavam
deterioradas. Atingido por aquilo que a medicina chama de “ locked-in syndrome” ( literalmente,
trancado no interior de si mesmo), ele não podia mexer-se, comer, falar e
nem mesmo respirar sem a ajuda de aparelhos. Em seu corpo inerte, só um olho se
mexia. Esse olho – o esquerdo – é o vínculo que ele tem com o mundo, com os
outros, com a vida. Com esse olho ele pisca uma vez para dizer “sim”, duas para
dizer “não”, Com esse olho ele chama a
atenção de seu visitante para as letras do alfabeto que lhe são ditadas,
formando assim palavras, frases, páginas inteiras... Com esse olho, ele
escreveu este livro: Todas as manhãs, durante semanas, foi memorizando páginas
antes de as ditar e de as corrigir, depois.
Do interior da bolha de vidro do seu escafandro, onde voam as
borboletas, ele nos envia cartões postais de um mundo que só podemos imaginar,
mundo onde nada mais ficou além de um espírito
em ação.
Espírito ora sarcástico, ora
desencantado; Espírito cuja
intensidade toca profundamente o coração. Quando só restam palavras, nenhuma
palavra é demais.
Melhor Crítica:
“ Teria sido Hemingway que definiu o estilo como graça sob pressão? Seja lá quem for, tais palavras nunca foram mais pertinentes do que quando aplicadas a este livro heroico, ditado a despeito de adversidades inimagináveis. Embora cada palavra custe um esforço sobre-humano ao autor, sua prosa não é uma linguagem telegráfica se entrevado, mas, ao contrário, tem a leveza do humor mais vivaz, o sabor pungente do damasco, a vigor dos passos do jovem a caminho da experiência amorosa. Quem lê esse livro volta a apaixonar-se pela vida.” - Edmund White
Por Hoje é isso Gente. Espero que tenham gostado da sinopse, e que ela tenha os inspirado pelo menos um pouquinho- haha - . Logo vou postar a resenha deste e Vamos ter um sorteio em breve. Aguardem! beijos. ;)
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