Boa noite genteee!!
Eu sei que ando sumida, mas esse ano eu estipulei uma meta de leitura, então, Se preparem para muitas publicações aqui. haha... Hoje vou de John Green. porque, não! Eu não me contentei só com A culpa é das estrelas! E sim, eu vou ler muitos livros dele esse ano! Só vou adiantar uma coisa: esse ano tem Jane Austen, Goethe, Aldous Huxley, Diana Gabaldon, Walt Whitman e literatura brasileira também né?! tem que ter! Bem espero que gostem e que seja útil na hora de escolher uma nova leitura. beijos.
Título: Cidades de Papel
Editora: intrínsecaAutor: John Green
Páginas: 256
RESENHA:
É o segundo livro que leio do
autor. O primeiro – claro- foi A culpa é das estrelas, que já deixou
claro qual o foco da narrativa do autor : ‘Buscar o lado real que tem sido
esquecido no meio da onda da fantasia’.
Não tenho nada contra o gênero, eu gosto muito até, mas não há nada como
ler um autor que busca trazer a tona a realidade sem que ela seja seca e
triste.
Em a
culpa é as estrelas ele trouxe dois adolescentes com câncer
avançado, que ao contrário do enredo lógico que estamos acostumados a
ver, que é a tristeza de uma vida se esvaindo tão cedo, dor ,tristeza e tal,
ele transforma numa coisa bonita, mostrando
que a pessoa pode ter uma doença terminal e ainda assim viver a vida sem
se privar de tentar ser feliz, enquanto há vida há esperança.
Em Cidades de papel, ele
trás um cenário comum : colegial. A “Queen
bee”, e o Nerd. E tenho que
confessar que até aí eu fiquei bem entediada, sem esperar muita coisa do livro,
mas aí ele faz a Mágica Green e
começa a tratar de um aspecto da vida adolescente muito importante: a transição
para a vida adulta. As responsabilidades, a independência, a dificuldade de
conseguir “ cortar o cordão umbilical”
e ir ganhar a vida por si só. Nesse momento eu sabia que valia a pena ler até a
última página.
O fato de Margo Roth Spiegelman ser popular, ter pais ricos e namorar o cara
mais bonito do colégio – o que seria até demais para algumas pessoas -, não
fazia dela uma pessoa feliz. Na infância ela gostava de correr, brincar com
terra, não nada parecido com uma princesinha.
Foi nessa fase da vida que conheceu Quentin
jacobsen , com quem tem a aventura de encontrar um cara morto com um tiro
na cabeça no meio de um parque, e que no caso é quem narra essa história. Quentin
tem uma família muito equilibrada formada por dois psicólogos/ filósofos, o que
fazia dele uma pessoa muito centrada. Já os pais de Margo não tinham muito
envolvimento na vida da filha, o que a fazia fugir de tempos em tempos para
tentar chamar a atenção dos dois. A relação entre Margo e Quentin depois que
cresceram ficou mais distante, mas ele continuava sentindo por ela aquela
atração de paquera de infância. Um dia antes de fugir Margo dá a Quentin uma noite de liberdade, O que faz ele se
apaixonar ainda mais por ela, e quando ela some ele decide que ela deseja que ele
a encontre.
Nesse livro Green abordas vários
temas importantes e bem presentes na vida adolescente – e até após ela - as
hierarquias sociais, bullyng, os padrões
de estética ditadas pela mídia, o desejo da juventude por liberdade, Relacionamento familiar, mas tudo muito sutilmente.
Não sei se foi só eu, mas eu também
senti um pouco de referência ao Ultra-romantismo, quando ele aborda o fato de Quentin amar a
idealização que ele tem de Margo e não quem ela realmente é, que no decorrer do
livro é o que o move a tentar encontra-la. O grande foco da narrativa é quando
Margo decide fugir, e o esforço de Quentin para tentar encontra-la. Ele se
apaixona pela projeção de Margo, e faz de tudo para acha-la, mas quando
finalmente a encontra toda essa construção idealizada, desmorona.
Não vou contar o final, não se
preocupem, haha. Eis o que eu achei do
livro : Simples, direto, divertido, crítico. Por isso recomendo sim, leiaaaam,
ameeeeem. John Green sempre proporciona uma leitura agradável. A nota pra
Cidades de papel, pra mim, é 7. ( só pra
constar 7 é bom!) bjoos mil. J
Nenhum comentário:
Postar um comentário